quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Eu tento, mas...

Uma amiga chamada Wanessa muitas vezes tentou me convencer que eu deveria ser mais descontraído, escrever coisas bobas (como se as que eu já escrevo não fosse por demais), todavia, sinceramente, isso fica a cada dia mais difícil.
Ô mundinho para me trazer inquietação.
Sabe essa droga de promoção da OI, pois bem, eu perdi. Perdi porque a operadora simplesmente não teve a competência de efetuar o cadastro a tempo. Daí eu ligo para reclamar, e olhe, é horrível ter que dialogar com uma máquina:
- Por favor, fale o que deseja!
- É que eu não fui cadastrado, e preciso saber o por quê!
- Desculpe não compreendi!
- É claro, você é uma máquina!
- Por favor, ainda não foi possível comprender!
- Você é um demônio da modernidade, P... Q... P...!
- Por favor, você precisa falar o que deseja para que eu possa lhe ajudar!
- EU QUERO CONVERSAR COM UM SER HUMANO! Ora P...
Bem, não sei explicar como, mas consegui ser atendido por um ser humano.
Contudo, para minha completa infelicidade, a conversa com o ser racional do outro lado da linha foi tão infrutífera quanto com a máquina, aliás, confesso que fiquei mais decepcionado com o Homo Sapiens fêmea do Telemarketing.
Bem, taí uma palavra que eu simplesmente odeio, assim como seus procedimento robotizados. Mas será que a humanidade está fadada a robotização? Eis uma discussão interessante; se por ventura alguém lêr esse texto, seria legal discutir essa questão.
Por fim, só queria relatar que após a conversa com minha amiga Wanessa, até estaria tentando me convencer. Só que alguns minutinhos depois ocorreu uma coisinha muito simples próximo a minha pessoa. É que uma moça havia deixado caír dinheiro no chão, 7,00 R$. Daí ela panhou:
- Oxe, se fosse apenas a de 2,00 R$ eu não panharia nada.
- Menina, o que é isso (interveio a amiga), 2R$ é uma cerveja.

2,00 R$ era o que eu tinha na carteira para o restante da semana ...
...
...
O Mundo é de fato inquietante!